A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios de Formosa, cumpriu na data de hoje (15/08/2024) mandado de prisão preventiva em desfavor do suspeito do homicídio de MARCO ANTÔNIO CORREA DO NASCIMENTO, conhecido como “Marquim”.
O crime ocorreu dia 2 (dois) de abril do ano de 2024, na Rua 04, Quadra H, Lote 07, Setor Bela Vista, na cidade de Formosa.
A vítima estava em sua residência, quando o suspeito adentrou ao local e efetuou múltiplos golpes de arma branca tipo faca em seu corpo. Em função da quantidade de golpes recebidos a vítima não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.
Depois de cometer o crime o suspeito se evadiu do local. Segundo apontado pela perícia “a vítima ficou em sua residência agonizando, sem ter morte imediata, chegando andar de um lado para o outro”. Ocorre que uma grande lesão na cervical e na laringe causou o óbito da vítima, contribuindo ainda para a morte a aspiração de sangue.
O motivo do crime seria o fato do suspeito dizer que a vítima poderia ter cometido crime de estupro no setor. Ocorre que o suspeito, de apenas 19 (dezenove) anos, já tinha usado a mesma justificativa para ceifar a vida de outra pessoa.
O suspeito é acusado de ceifar a vida de um senhor de idade e possivelmente com problemas mentais, fato ocorrido em 19 (dezenove) de novembro de 2022. Na ocasião UMBERTO RODRIGUES LIMA teria, desnorteado, entrado em uma residência.
Após os proprietários teriam percebido que UMBERTO apresentava algum problema de saúde mental, razão pela qual pediram para ele sair da casa. Depois de sair o suspeito, com a falsa justificativa de que a vítima fosse estuprador, em companhia de outras pessoas (inclusive adolescentes), ceifou a vida da vítima.
O suspeito também ficou internado no CASE pela prática de ato infracional análogo ao crime de homicídio tentado contra outra pessoa, fato cometido quando ainda adolescente. Ou seja, é a terceira vez que o suspeito se envolve em situação parecida.
Após a prisão o suspeito foi encaminhado à unidade prisional, ficando à disposição do Poder Judiciário.
POLÍCIA CIVIL: investigar para proteger.
