GIH DE FORMOSA CONCLUI INVESTIGAÇÃO DA MORTE DE LUIZ CARLOS DE LIMA, CONHECIDO COMO “PEIXE”

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios de Formosa, concluiu as investigações sobre a morte de LUIZ CARLOS DE LIMA, conhecido como PEIXE.

Aos 15 dias do mês de agosto do ano de 2024 os suspeitos renderam 10 (dez) pessoas na fazenda de propriedade da vítima, mantendo-as em cárcere privado.

Simulando ser policias, com trajes operacionais e várias armas de fogo, os suspeitos agiram em ação típica de grupo paramilitar, mantendo várias pessoas reféns até a chegada da vítima do homicídio na fazenda. A ação do grupo criminoso durou cerca de 6 (seis) horas.

Quando a vítima chegou ao local, foi agredida brutalmente e logo em seguida teve sua vida ceifada. Consumado os crimes, os suspeitos se evadiram do local utilizando um veículo VW Gol de cor branca.

Quatro suspeitos de envolvimento no crime já tinham sido presos após a “Operação A Isca”. No decorrer das ações policiais foram ainda apreendidas armas de fogo e munições, além do veículo VW Gol utilizado no crime.

Durante as investigações restou apurado que um dos suspeitos, apesar de ter participado, no dia seguinte ao fato criminoso, da queima de objetos utilizados no crime, não tinha conhecimento da prática do crime pelos demais no momento da ação criminosa. Em função disso a Polícia Civil informou ao Poder Judiciário a desnecessidade de manutenção da sua prisão.

Em relação aos outros 3 envolvidos, a prisão temporária foi convertida em prisão preventiva pelo Poder Judiciário. A denúncia já foi oferecida pelo Ministério Público buscando a responsabilização dos suspeitos.

Restou ainda possível apontar na investigação fortes indícios de que o crime tenha sido motivado por divergências em uma negociação de um caminhão de sementes de milho.

Além de problemas por um empréstimo não pago, a vítima e um dos suspeitos teria também entrado em atrito em função da negociação de uma carga de sementes de milho, o que inclusive seria a motivação para o fato do suspeito ter colocado milho na boca da vítima durante as agressões que culminaram em sua morte.

Ademais, restou ainda apurado que o mesmo suspeito, após cometer o crime, se aproximou de uma pessoa muito próxima à vítima, lhe passando informações de forma a atribuir falsamente a prática do crime ao então prefeito da cidade de Formosa, Gustavo Marques.

O referido suspeito teria falado por várias ocasiões para uma pessoa muito próxima de PEIXE que o prefeito seria mandante do crime, indicando inclusive o nome de 3 guardas municipais da cidade de Formosa como os executores materiais do delito.

O suspeito ainda disse que o crime teria sido cometido com um VW Gol branco da Secretaria Municipal de Transportes do município de Formosa.

A ação do suspeito tinha como objetivo atribuir o crime cometido ao prefeito da cidade de Formosa, possivelmente com o intuito de convencer a opinião pública e dificultar as investigações, de forma a favorecer a impunidade dos reais autores do delito.

Não o bastasse, o referido suspeito, já no ano de 2025, chegou a sugerir para uma pessoa próxima a vítima PEIXE que deveriam realizar “vingança”. Nesta ocasião o suspeito teria afirmado que, caso lhe fosse paga uma quantia em dinheiro, ele poderia ajudar na tarefa de armar uma emboscada para ceifar a vida do ex-prefeito.

Restou então caracterizada uma trama muito bem elaborada por parte de um dos envolvidos no crime, não apenas em relação ao cometimento do crime em si, que contou com clara sofisticação, mas também com o uso de vários estratagemas na tentativa de desvirtuar a opinião pública e os órgãos de persecução penal, atribuindo o crime a outra pessoa.

POLÍCIA CIVIL: investigar para proteger.

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