Mais uma vez o descarte irregular do lixo urbano em Formosa volta a ser destacados no Portal Ponta a Ponta e parece que tão cedo não deixará de ser notícia. Pena que, infelizmente, todas as vezes que se toca no assunto é para reclamar da irresponsabilidade de alguns moradores que fazem da Mata da Bica um depósito clandestino de objetos, roupas, móveis e materiais de construção e quando questionado sobre fiscalização quase sempre ficamos sem respostas.
Por exemplo, na maioria dos casos de lixo acumulado pela cidade a culpa é da própria população que não respeita o horário de coleta e que insiste em descartar o lixo nas vias públicas, sem a mínima consideração e pudor.
O título da matéria faz referência, principalmente, ao Santuário ecológico Mata da Bica onde os moradores jogam lixo e entulho em um espaço público, próximo as nascentes. O fato já foi noticiado pela nossa reportagem sem, contudo, ter sensibilizado os agressores da natureza, que continuam a sujar e a jogar cada vez mais lixo, dessa vez foi aproximadamente duas mil peças de roupas, (foto) que acreditamos ser descartes de um bazar, caracterizando uma atitude de desafio às autoridades que, por sua vez, permanecem alheias ao problema.
No bairro formosinha, mais precisamente na avenida João Isper Gebrim, em plena manhã de domingo, o cartão postal é sempre um amontoado de lixo que se espalha pelas portas das residências, deixando em estado deplorável os passeios e entupindo os bueiros, há casos também de pessoas que trazem o lixo de ruas adjacentes e o depositam ali, utilizando-se da velha máxima “transfiro para a porta do vizinho, o problema que não quero na minha”.
Todas as situações citadas e outros casos que não apareceram na matéria, vêm gerando preocupação nos moradores que são obrigados a conviver com ratos, aranhas caranguejeiras, baratas, cobras e, nesse período de chuvas, com a forte ameaça de dengue.
Apesar da Vigilância Sanitária estar constantemente visitando as residências e informando sobre o perigo da dengue, e o esforço da equipe de limpeza sob a batuta do Sr Ary atuar constantemente, tentando amenizar o problema, a população continua a descartar seus lixos nas portas dos outros ou em via pública.
A impressão que se tem é que os responsáveis pelo descarte irregular do lixo o fazem com o propósito de afrontar os vizinhos e desafiar o Departamento de fiscalização que em sua morosidade nada faz para descobrir, notificar e multar os infratores.
Por Waldemar Maciel