Sempre que nos deparamos com algum tipo de decisão, que possa causar um grande impacto em nossa vida, ouvimos a tipica frase “ouça a voz do seu coração”. Realmente essa frase soa de forma mágica e encantadora, mas na prática, como fazemos para escutar a voz do coração, e termos certeza que trata-se da voz correta?
Nossos sentimentos geram pensamentos, que por sua vez geram comportamento, e pensando dessa forma, somos guiados em nossa vida pelos sentimentos que temos. Quando falamos em “coração” nos lembramos de sentimento e emoção, e esses possuem ligação direta com nós mesmos, “nossa essência”. Nosso DEUS.
Então, ouvir nosso coração significa ouvirmos Deus que habita em nosso ser, e assim mudarmos nossos sentimentos, que mudarão nosso padrão de pensamentos e consequentemente modificarão nossa vida. Ao contrário do que muitos pensam, ouvir nosso coração não significa ser emotivo ou mole; significa se conhecer bem o suficiente para ser capaz de encontrar e ouvir a voz que pode nos levar ao caminho que tanto procuramos, o amor.
Em vários programas falamos sobre a linguagem do amor, ou seja, a voz do coração, a voz de Deus.
No entanto, sabemos o quanto é difícil distinguir essa voz da voz da vaidade, do orgulho e dos tantos conceitos que teimam em gritar dentro de nossa mente, mesmo quando o sentimento em questão seja o amor…
Por isso mesmo, voltamos a falar sobre isso: Muitos não nos falaram sobre essa voz, não fizeram isso por mal, mas porque a voz do coração é realmente rara e a vaidade é inteligente e perspicaz – sempre tenta nos boicotar com suas regrinhas, artimanhas e justificativas tão convincentes que dificilmente conseguimos não ouvi-la!
Cremos que o princípio básico da linguagem do amor seja: o coração não tem regras absolutas nem respostas prontas. Não tem conceitos rígidos nem funciona a partir de um “dever”. Essas são as “leis” da vaidade! O coração age a partir da vontade, da mais genuína e nua essência. Ou seja, está além de qualquer máscara, qualquer tentativa de fingimento, disfarce ou truque para conseguir resultados específicos…
Isso não significa, de forma alguma, que o coração seja burro! Muito pelo contrário: ele é sábio e reconhece os sentimentos mais verdadeiros que existem dentro de nós.
Por Érika Santos
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