Denunciados pelo MPGO tornam-se réus em Planaltina de Goiás por crimes diversos, que incluem lesão corporal contra policiais

Denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) foi recebida nesta terça-feira (18/2) pela 2ª Vara Criminal de Planaltina de Goiás, tornando réus Paulo Sérgio dos Santos Sá e seu irmão José Simões de Sá por crimes diversos.
De acordo com o autor da denúncia, o promotor de Justiça José Soares Júnior, um dos crimes foi a tentativa de lesão corporal grave praticada contra policiais que estavam na Delegacia de Polícia da cidade.

Crimes cometidos são detalhados na denúncia

A peça acusatória detalha que, no dia 9 de dezembro de 2024, por volta das 2 horas, Paulo conduziu automóvel sem ter Carteira Nacional de Habilitação, gerando perigo de dano, além de estar embriagado, conforme atestado pelo testemunho de policiais e relatório médico.

Juntamente com seu irmão, José Simões de Sá, o réu lançou o carro contra a entrada da Delegacia de Polícia, no Setor Barrolândia, em Planaltina de Goiás, cometendo assim o crime de dano qualificado ao patrimônio público, uma vez que destruíram portão, vidros, divisórias, entre outros bens.

O promotor de Justiça imputou aos dois réus os crimes de tentativa de lesão grave majorada contra agentes de segurança, pois oito agentes públicos se encontravam no local. “Embora eles desejassem que as oito vítimas fossem atingidas, o motorista não conseguiu ingressar totalmente no prédio e algumas das vítimas conseguiram se desviar da trajetória do carro”, sustenta o promotor de Justiça. Por fim, os dois foram denunciados pelos crimes de desacato e ameaça.

Acusado tentou registrar ocorrência antes do ataque

Segundo a denúncia, na madrugada dos fatos, Paulo Sérgio compareceu à delegacia para registrar um boletim de ocorrência. No entanto, em razão dos sinais de embriaguez que apresentava, o agente plantonista disse que não seria possível. Insatisfeito, ele assumiu a direção do veículo e juntamente com seu irmão lançou o carro intencionalmente contra o prédio público.

Na sequência, Paulo Sérgio se rendeu, sendo detido pelos policiais militares, enquanto José Simões fugiu, rompendo a tornozeleira eletrônica que usava, mas foi alcançado pelos policiais.

Na ação penal, além da condenação dos réus pelos crimes cometidos, o MPGO requereu a fixação de valor mínimo para reparação dos danos materiais e morais causados às vítimas, Polícias Civil e Militar de Goiás, de, no mínimo, R$ 5 mil para cada uma delas. Paulo Sérgio e José Simões encontram-se atualmente recolhidos na Unidade Prisional de Planaltina de Goiás. (Texto: Cristiani Honório/Assessoria de Comunicação Social do MPGO – Fotos: 1ª PJ de Planaltina de Goiás)

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